6 coisas que você precisa saber sobre o Projeto Fosfato
Incentivar a economia do Rio Grande do Sul e reduzir a dependência de matéria-prima para as indústrias gaúchas produtoras de fertilizantes são alguns dos principais objetivos do Projeto Fosfato. A seguir, você conhecerá um pouco mais sobre este empreendimento que prevê um investimento superior aos 100 milhões de dólares na região.
1- A região das Três Estradas não é rica em terras-raras
Terras-raras são um grupo de 17 metais encontrados em diferentes camadas do solo que servem de matéria-prima essencial para itens de alta tecnologia. Conhecido como o “ouro do século XXI”, por sua raridade e alto valor econômico, recebem este nome porque localizá-los com o grau de pureza e concentração necessárias é bastante incomum. A região das Três Estradas, onde irá ocorrer a mineração de Fosfato, não é rica nestes metais e por isso não é economicamente viável a atividade de extração de terras-raras neste local. O Projeto Fosfato Três Estradas, localizado em Lavras do Sul, tem como único objetivo de extrair, beneficiar e comercializar o minério de fosfato e o calcário calcítico, para produção de matéria prima para a indústria de fertilizantes e de corretivo agrícola, respectivamente.
2- O projeto suprirá a demanda de fosfato o Estado por mais de duas décadas
O Brasil responde hoje por 80% do consumo de fosfato da América Latina e importa quase metade da rocha fosfática que necessita. No caso do Rio Grande do Sul, grande consumidor de fertilizantes em razão de sua vocação agrícola, todo o fósforo que alimenta a indústria de fertilizantes é importado de países do norte da África. O Projeto Fosfato tem como objetivo realizar o aproveitamento econômico de uma jazida que poderá suprir, por mais de 20 anos, boa parte da necessidade de fosfato no Estado.
3- A mineração de fosfato não está associada à contaminação radioativa
Quase a totalidade do fosfato produzido no Brasil é proveniente de carbonatitos (rochas que contém mais de 50% de minerais). Apesar de possuírem notável vocação para conterem depósitos de Urânio e Tório (dois materiais radioativos), existem centenas de carbonatitos que não possuem esses elementos. Este é o caso do material encontrado nas Três Estradas. Os resultados das análises radiométricas efetuadas nos testemunhos de sondagem não revelaram nenhum tipo de radiação no carbonatito da região, o que garante que este não é um foco de contaminação radioativa.
4- O projeto terá um impacto positivo na pecuária do Rio Grande do Sul
A mineração de fosfato não irá produzir qualquer efeito ou provocar qualquer contaminação que possa prejudicar a agricultura ou pecurária da região. Pelo contrário! O fosfato é um ingrediente mineral utilizado na produção de rações e suplementos. A suplementação na alimentação de bovinos, aves e suínos garante melhor desenvolvimento corporal, maior ganho de peso e, consequentemente, maior produtividade. Mais de 80% do fosfato produzido globalmente é aplicado como fertilizante para ajudar na produção de alimentos para a crescente população mundial. Estudos do IFA (The International Fertilizer Industry Association) sobre a demanda mundial de fertilizantes situam o Brasil entre os principais consumidores mundiais. A demanda crescente por alimentos aliada à necessidade de redução do desmatamento exige que as terras produtivas sejam usadas de forma mais eficientes e sustentáveis. Nessa perspectiva, empreendimentos como o Projeto Fosfato são fundamentais para reduzir nossa dependência externa de fertilizantes e enriquecer a pecuária do Estado.
5- As águas no entorno do Projeto Fosfato não terão problemas de eutrofização
A eutrofização é o crescimento excessivo de plantas aquáticas para níveis que afetem a utilização normal e desejável da água. O fator substancial para este aumento é a maior concentração de nutrientes, essencialmente o nitrogênio e o fósforo. O projeto da Águia nas Três Estradas não trará este problema, uma vez que o fósforo que será retirado na região é do tipo P2O5 (complexado com o oxigênio), diferente da forma iônica PO4 que traz o problema da eutrofização para a água.
6- A região minerada é devolvida recuperada ambientalmente para a comunidade
A Águia é uma empresa que se preocupa com o meio ambiente, seguindo rigorosamente as recomendações legais do país. Toda atividade de mineração tem plano de instalação e também plano para fechamento da mina. Passados os anos previstos de atividade, a área será devolvida recuperada do ponto de vista estrutural e ambiental. A maneira como isso ocorrerá dependerá do projeto final das instalações (tamanhos das estruturas, atividades públicas e privadas desenvolvidas no entorno, por exemplo). Além disso, o plano pode ser desenvolvido em conjunto com a comunidade, atendendo demandas da região.