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A tecnologia e o Fosfato: A importância desses dois elementos para o futuro do agronegócio

O domingo (5), na  Expolavras no Parque do Sindicato Rural de Lavras do Sul, foi de muito movimento e o público pode curtir uma extensa programação

No estande do Projeto Fosfato Três Estradas a tarde iniciou com o painel do criador de um aplicativo para manejo inteligente na fruticultura, Rafael Irgang. Os participantes interagiram com o painelista que explicou de que forma a tecnologia está ajudando o homem do campo a tirar o melhor da terra.

“É muito importante que vocês que estão aqui, que estão no campo estejam por dentro e saibam o que estamos pensando e o que vem sendo desenvolvido. Essa troca de ideias para nós é uma constante, esse tipo de espaço valoriza o desenvolvimento de tecnologia para o agronegócio” comentou Irgang.

Para Gabriel Corrêa Severo, colaborador do Sicredi Lavras do Sul, a utilização da tecnologia ajuda a minimizar os gastos, “ter amostras de determinados pontos da lavoura acaba fazendo que se plante parelho, importantíssimo ter amostras de alguns pontos, isso ajuda a otimizar os recursos” concluiu.

“A agricultura de precisão vem ganhando espaço no mercado, sendo considerado um sistema com o objetivo de reduzir os custos e aumentar a produtividade por meio das tecnologias” concorda Rafael Irgang.

Na sequência, o engenheiro agrônomo e professor da UCS, o lavrense Carlos Renato Barbosa da Silva, falou sobre a cadeia produtiva do fosfato e sua importância para o bom funcionamento de toda a cadeia alimentar.

“É fundamental o uso de fosfato nas pastagens, porque ele é importantíssimo para o crescimento saudável da planta. Se o fosfato não estiver presente ela não vai crescer” comentou Carlos Renato.

O professor explica que, hoje, o fósforo que vem para a região sul do Brasil é trazido do Marrocos, da Algéria e de diversos outros locais. Para nós que importarmos todo este material temos que gerar uma riqueza aqui, falando em termos de Brasil, para pagar o porto do local de origem, pagar o navio que o traz até o porto de Rio Grande ou de Paranaguá e tudo isso antes de começar a fazer dinheiro com ele. Isso só acontece depois da empresa comprar outro insumo, fazer o adubo, colocar pra venda, o produtor comprar (com capital próprio ou dinheiro financiado), e só então esse fósforo vai se transformar em recurso.  Somente na hora que se vender o produto, ou na hora que se consumir a carne, que se pagar pelo boi, enfim.

“Só em produzirmos aqui já teríamos um ganho de tempo para completar esse ciclo e deixaríamos de pagar boa parte daquele pessoal que está lá fora. Nós temos muita vantagem de produzir essa matéria prima aqui” completa o professor Carlos Renato.

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