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Educação em tempos de pandemia

A quarentena, ou o isolamento, terá consequências em diversos aspectos. Segundo a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) há riscos por exemplo para a aprendizagem, a sociabilidade e a segurança das crianças.

No começo de março a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou uma contagem global da situação educacional impactada pelo covid-19 e no relatório foram registrados mais de 850 milhões de crianças e jovens alunos, em 102 países, afetados pelo fechamento de escolas.

“As dificuldades aumentarão exponencialmente caso os fechamentos das escolas se prolonguem”, afirmou Stefania Giannini, subdiretora geral de Educação da UNESCO. De acordo com ela as escolas, apesar de estarem longe de serem perfeitas, proporcionam uma função niveladora na sociedade e quando se fecham, as dificuldades se agravam.

Essa é uma das preocupações dos especialistas, já que a educação à distância é uma das medidas que estão sendo adotadas. A pesquisa TIC Domicílios mostra que 30% das casas aqui no Brasil não tem acesso à internet, o que nos indica que os mais vulneráveis terão menos oportunidades de aprendizagem em casa.

O que os dados ainda não mostram, e também deverá se tornar um problema a ser gerenciado, é quantas pessoas sofrerão psicologicamente com esse distanciamento. Para a psicóloga Glaucia Nunes a situação é difícil: “É esperado sentirmos medo, tristeza, stress, angústia e ansiedade. São muitas informações e mudanças para processarmos simultaneamente”.

A profissional orienta que uma forma de amenizar esse período é criando rotinas e horários para não deixar espaço para os sentimentos negativos. “Isso vai nos auxiliar nestas novas rotinas adaptadas à nova realidade temporária, mas relativamente longa, em que entramos”.

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