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GENTE DE LAVRAS – Roseli Salazart da Silva

Há três anos dedicada ao trabalho no Grupo de Amigos Cantinho da ONG, Roseli Salazart da Silva, conhecida por Dimica, tem sua história de vida entrelaçada ao voluntariado. Dimica foi voluntária pela primeira vez na Associação Dom Bosco e, desde então, nunca se afastou desse tipo de trabalho.

Ela é empregada doméstica, trabalha desde muito cedo, mas a falta de tempo nunca foi desculpa para não se dedicar às causas sociais. Atualmente, pelo menos uma vez por semana, reúne-se com os parceiros da ONG para decidir as ações que irão desenvolver com as crianças e adolescentes. São cerca de 30 crianças atendidas pelas aulas de artesanato e futebol. Nestes três anos nunca ficaram sem atender, mesmo sem ter um lugar para que as aulas aconteçam.

O objetivo do grupo é proporcionar às crianças e famílias da comunidade momentos de alegria e descontração. Para isso, além da doação de roupas e brinquedos, a ONG realiza alguns dias especiais com atrações como o Coral formado por pessoas da comunidade. Mais de 300 pessoas participaram da última festa, realizada no Natal.

“Ajudar alguém, de coração, faz muito bem para qualquer pessoa. Só de ver a felicidade das crianças somos pagos por tudo que podemos passar de dificuldade.” Ela diz que as pessoas precisam entender que para trabalhar como voluntário é preciso ter compromisso e que por vezes acha que falta união entre os grupos do município. “Sinto por Lavras não dar oportunidades para seus “filhos”, mas tenho esperança de que as coisas melhorem nos próximos anos”.

A intenção é que as pessoas atingidas sejam influenciadas positivamente, com bons exemplos. Segundo Jonatas Rosa de Souza, vereador de Lavras do Sul e voluntário do Cantinho da ONG, entre outras coisas, o grupo busca passar disciplina e qualidade de vida aos participantes.

Dizem que, quando pensamos ou agimos, um bumerangue de energia é lançado ao universo. Mesmo sendo mãe de quatro filhos, foi com o nascimento de sua terceira filha, Alice, que aprendeu mais sobre a lei do retorno e seus efeitos positivos. “A Alice teve uma paralisia cerebral causada por uma icterícia, não caminha, não fala, mas é muito saudável, entende tudo e sabe tudo o que quer. Depois dela passei a observar ainda mais as necessidades que as crianças têm, e faço de tudo para ajudar quem precisa. Porque também recebemos muito dos outros.”

“Somos oito irmãos, criados em uma casa atrás do Hospital porque meu pai, Seu Honório, era funcionário de lá. Quem nos cedeu o lugar foi o Dr. Honor.” Desde cedo conheceu a importância de dividir, e, muito provavelmente por isso, desde sempre tenha trabalhado pelo próximo.

Ela conta que sempre consegue tempo para fazer tudo. Adora assistir filmes e comer pipoca com os filhos em casa, ouvir mais música do que assistir televisão e que adora uma “junção” com os irmãos.

Para ela o maior orgulho é proporcionar aos filhos uma educação melhor da que teve, pois os dois mais velhos já estão cursando a universidade e ela vislumbra o mesmo futuro para os mais novos.

Com toda essa energia do bem lançada ao universo, é mesmo de se esperar que boas vibrações retornem para essa pessoa inspiradora.

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