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Roda de Conversa debate sobre o papel do Jovem e da Mulher no agronegócio

Com um público médio de 20 pessoas, o gestor em agronegócio, Roger Ferreira Prestes, falou em uma roda de conversa descontraída sobre a dificuldade de manter o jovem no campo, e quais os caminhos estão surgindo para que este panorama atual possa mudar.

Roger comenta que sofreu deste mal “tive que sair da minha cidade para buscar uma formação e depois para trabalhar”, mas diz que aos poucos vê que há uma tendência de retorno ao interior, “a chegada do projeto Fosfato e de tantas outras coisas que devem chegar com ele são o norte para o jovem poder ficar em casa, ele quer ficar aqui, então abre essa baita porta, no mínimo 50 anos de trabalho”.

Os participantes de forma unânime concordaram que é o momento do jovem lavrense buscar qualificação. “Muita gente fala que vão trazer mão de obra de fora daqui, mas eles têm que pensar que nós temos três ou quatro anos para nos qualificar. Temos que enxergar lá na frente e nos perguntar, onde eu vou me inserir nesse contexto? E ir atrás desse aprendizado” conclui Roger Prestes.

Para a analista de comunicação da Águia Fertilizantes, Warley Ribeiro, não é interessante para a empresa trazer mão de obra de fora do município, “o fato da empresa aproveitar a mão de obra local, além do lado financeiro, que é mais barato, ainda tem um monte de fatores indiretos, como por exemplo, o deatrair uma pessoa com uma cultura diferente para se inserir aqui, e a gente pode  minimizar isso aproveitando a mão de obra local”.

Na sequência aconteceu a roda de conversa com a empreendedora rural, Berenice Brasil de Souza, que fez um relato sobre como iniciou o trabalho a frente da propriedade rural de sua família, assim que ficou viúva, e debateu sobre o papel da mulher no agronegócio.

“A mulher sempre foi do campo, desde o início, faz parte da nossa história a mulher ficar em casa, cuidando dos filhos e ajudando na lavoura enquanto os homens iam trabalhar fora. A mulher do campo sempre foi empreendedora, só que agora estamos oficializando isso” comentou Berenice.

O gerente de relacionamento do Banco do Brasil de Lavras do Sul, Rodrigo Maciel, comentou que vê, cada vez mais, as propriedades diminuindo, principalmente devido à redução das estruturas familiares. “Acho que nós, principalmente aqui da região, precisamos começar a olhar pra fora, ver outros modelos. Hoje a gente ainda faz uma pecuária muito arcaica, no sentido de produtividade. Outros países estão nos ultrapassando porque mesmo com menos área arável, têm maior eficiência na propriedade, com as famílias morando no campo e trabalhando juntos” concluiu Maciel.

A Gestora Ambiental da Águia Fertilizantes, Lucélia Carneiro, concluiu as informações que surgiram no debate e comentou que talvez tenha chegado a hora das pessoas se reapropriarem, voltarem a se sustentar, “a gente sabe onde está o problema, só que a gente ainda não está sabendo reverter e se reapropriar. Por isso a questão da manutenção do jovem em Lavras do Sul é tão importante, porque são eles que vão ter que tocar este movimento” falou Lucélia.

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