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SEGURANÇA E TECNOLOGIA: O futuro da mineração.

É provável que neste momento você esteja lendo este texto ou de um computador ou de um aparelho celular. Já parou para pensar quantos minerais precisam ser extraídos para fabricar cada um destes objetos? Agora tire os olhos da tela e observe o que está ao seu redor. Cadeiras, mesas, iluminação, janelas, prédios, carros, alimentos, entre tantos outros elementos que compõe o nosso dia-a-dia. Todos eles compartilham algo em comum: são fruto da mineração, a indústria mais elementar da civilização humana e também conhecida por ser a mãe das indústrias. É por meio dela que se obtém, por exemplo, o calcário, um destaque na construção e acabamento de uma casa: ele aparece na composição do concreto, dos tijolos, dos vidros, das louças sanitárias, dos azulejos, cerâmicas e porcelanatos, nas tintas, em alguns modelos de caixas d’água, nos encanamentos e no telhado.

Os últimos acontecimentos envolvendo acidentes na mineração mobilizaram atenção da imprensa e da comunidade mundial, colocando em voga não somente as consequências de uma fiscalização deficitária, mas principalmente a necessidade cada vez maior de estudos que relacionam inovação, segurança, tecnologia e mineração. Afinal, já que viver sem esta indústria é impossível, a melhor saída é usar a tecnologia a nosso favor, para promover uma mineração cada vez mais eficaz, segura e respeitosa com o meio ambiente.

No Brasil apesar da carência de recursos para o setor de pesquisa e da falta de integração entre as instituições científicas públicas e a iniciativa privada, existem setores que incentivam o desenvolvimento de uma nova fase da mineração, usando como exemplo diversos benefícios que tecnologias como a biomineração, nanotecnologia, a inteligência artificial e a IoT[1] têm trazido para a indústria.

Esses novos recursos tecnológicos viabilizam, além da mineração para usos tradicionais, sua aplicação em estratégias para um futuro sustentável, como a expansão da energia eólica e  solar. No caso da energia vinda dos ventos, para a construção e manutenção de um parque torna-se necessário um variado número de minérios como: bauxita (minério de alumínio), agregados da construção civil, cobalto e terras raras (para ímãs e baterias), cobre e zinco (fiação), minério de ferro (aço) e molibdênio usado nas ligas especiais.

Já quando o assunto é energia solar, é preciso ter em conta que, para a fabricação das placas fotovoltaicas, utiliza-se o silício, segundo elemento químico mais abundante na natureza. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais do minério de grau metalúrgico. Nas placas também é usado vidro e alumínio e ambos necessitam do setor mineral.

A mineração precisa estar atrelada à preservação ambiental e a um futuro mais sustentável. Mudanças e evoluções no segmento apontam para caminhos novos ao empreender: mais envolvimento social, tecnologia e inovação investidas na proteção ambiental e na conservação da biodiversidade. A Flonaca (Floresta Nacional de Carajás) é apenas um exemplo de que preservação e mineração podem e devem andar juntas.


[1]  A Internet das Coisas (do Inglês, Internet of Thing: IoT) é uma rede de objetos físicos, veículos, prédios e outros que possuem tecnologia embarcada, sensores e conexão com rede capaz de coletar e transmitir dados.

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